O
objetivo da greve é chamar atenção dos governos estaduais e municipais para a aplicação do reajuste do Piso Nacional do Magistério na carreira da
educação, atuar com transparência, honestidade na aplicação dos
recursos públicos para as políticas sociais de educação, garantir o controle
social para que tenhamos plenas condições de funcionamento dos Conselhos do
Fundeb e aplicar uma política de formação continuada aos conselheiros.
Para
a CNTE, a mobilização tem três eixos importantes: ampliar o financiamento da
educação pública; combater a comercialização e defender a educação pública de
qualidade.
Assim,
o SINSERPUB de acordo com as suas atribuições vem perante a sociedade convocar
a participar dos movimentos todos pela educação em prol da melhoria do ensino e
pala qualidade dos serviços públicos prestado à população, porque a luta faz a
lei.
Não
podemos aceitar da gestão da superação e do desenvolvimento qualquer tipo de negacionismo,
os servidores da educação não docentes que prestaram concurso público para receber
um salário acima do mínimo estão sem a correção desde o mês de janeiro, ou
seja, sem previsão de reajuste oficial e com salários defasados.
Sem
contar que os demais profissionais da limpeza, da merenda, porteiros,
vigilantes, almoxarife não gozam da devida valorização que lhes é de direito.
O
prefeito Jair Santos, neste ano de 2023, cumpriu a lei do Piso Salarial
Nacional do Magistério, porém, ainda não pagou as parcelas retroativas de 2022,
foi um ano doloroso para os professores, por diversas vezes o prefeito foi ao
rádio e tribuna legislativa dizer que o piso salarial não era lei e atacou
veementemente os professores grevistas.
Aliás,
diante de todo o transtorno, pela primeira vez, os estudantes tiveram os duzentos
dias e oitocentas horas de aula, inclusive, as aulas já iniciaram desde o dia 10
de fevereiro de 2023 e tem turma ainda sem professor pra lecionar determinado
componente curricular. Cadê o respeito pelos estudantes? Cinco semanas de aula
sem o professor?
No
tocante aos princípios da legislação, a gestão mandou um projeto de lei para a
câmara de vereadores e foi aprovado, revogando a gestão democrática direta,
inclusive retirando artigos que assegurava a participação das comunidades escolar em conselhos
escolares.
Garantir uma educação pública participativa de
qualidade ao cidadão, requer um governo democrático que ouça as vozes das ruas e
também aceitar o contraditório.
A educação é um direito de todos. A luta faz a
lei: valorize quem cuida de você. Participe!