CARTA ABERTA A POPULAÇÃO DE SÍTIO DO QUINTO - BAHIA

 


 O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sítio do Quinto/BA – SINSERPUB, filiado à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, Federação dos Servidores Públicos Municipais do Estado da Bahia – FESPUMEB e Central Sindical - Força Sindical, conforme a deliberação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE vem convocar os profissionais de educação para paralisar as atividades nesta quarta-feira, dia 22 de março de 2023.

O objetivo da greve é chamar atenção dos governos estaduais e municipais para a aplicação do reajuste do Piso Nacional do Magistério na carreira da educação, atuar com transparência, honestidade na aplicação dos recursos públicos para as políticas sociais de educação, garantir o controle social para que tenhamos plenas condições de funcionamento dos Conselhos do Fundeb e aplicar uma política de formação continuada aos conselheiros.

Para a CNTE, a mobilização tem três eixos importantes: ampliar o financiamento da educação pública; combater a comercialização e defender a educação pública de qualidade.

Assim, o SINSERPUB de acordo com as suas atribuições vem perante a sociedade convocar a participar dos movimentos todos pela educação em prol da melhoria do ensino e pala qualidade dos serviços públicos prestado à população, porque a luta faz a lei.  

Não podemos aceitar da gestão da superação e do desenvolvimento qualquer tipo de negacionismo, os servidores da educação não docentes que prestaram concurso público para receber um salário acima do mínimo estão sem a correção desde o mês de janeiro, ou seja, sem previsão de reajuste oficial e com salários defasados.

Sem contar que os demais profissionais da limpeza, da merenda, porteiros, vigilantes, almoxarife não gozam da devida valorização que lhes é de direito.

O prefeito Jair Santos, neste ano de 2023, cumpriu a lei do Piso Salarial Nacional do Magistério, porém, ainda não pagou as parcelas retroativas de 2022, foi um ano doloroso para os professores, por diversas vezes o prefeito foi ao rádio e tribuna legislativa dizer que o piso salarial não era lei e atacou veementemente os professores grevistas.

Aliás, diante de todo o transtorno, pela primeira vez, os estudantes tiveram os duzentos dias e oitocentas horas de aula, inclusive, as aulas já iniciaram desde o dia 10 de fevereiro de 2023 e tem turma ainda sem professor pra lecionar determinado componente curricular. Cadê o respeito pelos estudantes? Cinco semanas de aula sem o professor?  

No tocante aos princípios da legislação, a gestão mandou um projeto de lei para a câmara de vereadores e foi aprovado, revogando a gestão democrática direta, inclusive retirando artigos que assegurava a participação das comunidades escolar em conselhos escolares.

Garantir uma educação pública participativa de qualidade ao cidadão, requer um governo democrático que ouça as vozes das ruas e também aceitar o contraditório.

A educação é um direito de todos. A luta faz a lei: valorize quem cuida de você. Participe!

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